quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Meio 100% diferente


Acho que não sou a unica que fica falando sozinha, e tramando diálogos e cenas dramáticas que nunca vão acontecer, e mais, me sinto vingada e foda por ter sido tão segura naquele momento(que nunca aconteceu, apenas como uma novelinha mexicana na minha cabeça). Não sou a unica né?

Que eu sou meio louca não é segredo. Falo sozinha mesmo, penso em inglês pra praticar e por ai vai, mas a moda do momento é fazer cenas que nunca vão acontecer, mas me faz bem expressar o que to sentindo, mesmo que pra mim mesma. 

Sempre foi auto suficiente e com a mente bem fértil. Enquanto as meninas de 6 anos da minha geração brincavam de vestir bonecas, eu tinha meu próprio restaurante. Cozinhava, atendia o balcão, dava troco e ainda tinha uma filha imaginária(que não era boneca porque eu odiava, como odeio até hoje) chamada Layla. 

Eu gostava de ser rica, de mexer com dinheiro, de ser dona de algo. Já fui dona de restaurantes, empresas fabricantes de carro e até de supermercado. Sempre tive medo de bonecas, e isso é verídico até hoje. Troço estranho. Parece que estão vigiando a gente, olhando, sendo do mal. Enquanto a criançada gostava de papai Noel e palhaços, eu já sabia que quem comprava com muito amor e esforço os presentes da arvore era meu pai, mas não contava pras outras crianças pra não traumatizar ninguém né. Sobre palhaços: eles simplesmente são do mal e estão num esquema com as bonecas. Odeio.

Isso tudo pra dizer o que todos já sabem: sou diferente da maioria. "Dã, ninguém é igual ninguém, todos somos diferentes." Sim, mas eu sou louca mesmo. 

É legal porque minha melhor amiga é totalmente meu oposto, então a gente fica "será que você é maluca ou eu que sou?". Mas ta né, mas chances da maluca ser eu. Ela é normal, a menininha que sempre amou bonecas e caçava ovos de chocolate do coelho pela casa, é segura e não fica pensando muito na vida. Se ama, não tem problemas com a aparência(já que é linda pra caralho) e procura não ficar na bad. Não é nada dramática e sabe escolher caras pra namorar. 

Ou seja, meu contrário. 

Olha, comecei o texto pra falar de você de novo e acabei falando de mim. Chupa essa, otário!






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